Veritas odium porit...

.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Dores...



Poxa, fiquei quase 3 dias sem postar absolutamente nada no meu blog... Isso e outras coisas que eu deixei de fazer, foi graças a uma terrível dor de cabeça que me acometeu durante esses dias (desde 2ªf para ser mais precisa).
Bom... Na verdade nesse últimos dias não houve nada de interessante para postar mesmo...
Além disso foi até melhor eu não ter postado nada esses dias, porque se não bastasse a maldita enxaqueca, eu também estava meio deprê...
De repente essa dor de cabeçaerapor isso mesmo (deprê). Não sei porque nesses últimos dias eu andei com muita saudades dos meus avós e da minha mãe (principalmente dela).
Eu só me dei conta de que eu realmente andava deprimida na 3ªfeira, quando eu estava indo da minha faculdade até ao meu estágio e passei na porta da igreja onde foi a missa de 7° dia do meu avô.
Da última vez que eu estive no referido lugar (Igreja Santa Cruz dos Militares), além de ter sido uma data muito triste eu estava com a minha mãe e a minha avó e isso não foi nem a 3 anos atrás!
Eu entrei na igreja completamente vazia e exatamente do mesmo jeito que estava em2007, me deu uma sensação horrível! Me senti completamente só! Como se houvesse apenas eu no mundo todo.
Aquele lugar me trouxe a mesma atmosfera triste da última vez que lá estive só que somada a duas grandiosas ausencias: minha avó e a minha mãe.
Me senti péssima. Parecia que eu estava "sem alma", me deu um desespero enorme e logo as lágrimas começaram a marejar os meus olhos.
Eu queria muito sentir o abraço da minha mãe como eu senti no momento de dor que eu tive ali, mas a única coisa que eu senti foi uma corrente fria de ar que entrava igreja a dentro. Realmente me senti só.
A sensação de solidão chega a ser uma "ingratidão" com o meu marido e com as demais pessoas que me querem bem, mas foi inevitável.
Não sei bem se posso descrever o que eu senti como solidão ou se foi um sombrio vazio.
Um vazio enorme que eu ainda não fechei (e não sei se consiguirei preênche-lo por completo um dia), que surgiu no dia em que me dei conta que uma parte de mim (talvez muitas partes de mim) cairam na inexistência, para ser mais precisa o dia em que minha mãe foi partiu.
Só para ressaltar, o dia em que a minha mãe partiu não foi o dia em que ela morreu, e sim o dia em que a luta pela vida deu-se por encerrada e o corpo dela ficou "vivo" apenas por aparelhos. O dia em que eu não veria mais nenhuma expressão no rosto da minha mãe. O dia em que seu coração parou de bater sozinho. Nesse dia algo em mim morreu...Algo que eu aindo tenho esperança de recuperar.
Acho que falei demais... Minha intenção foi apenas falar de uma enxaqueca insuportável e acabei falando um monte de coisas...Acho que eu estava precisando relaxar...
Isso é tudo.. Ou parte... rs!

Nenhum comentário:

Postar um comentário