Veritas odium porit...

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terça-feira, 29 de março de 2011

quinta-feira, 24 de março de 2011

Sem papo


Nada é mais aflitivo do que quando você quer falar um monte de coisas que te incomodam e aborrecem pra uma pessoa, e esta pessoa não te entende e ainda joga a seguinte frase na sua cara: "tudo te aborrece".
Dizer isso é pior do que nem se dar ao trabalho de te escutar, pois nesse caso, a pessoa te ouviu, mas não te entendeu e ainda deixa bem claro que está cagando pra você!
O que fazer numa situação dessas? Eu não sei!
Se você tenta dialogar, ouve: "você só fala disso".
Se você abandona o diálogo, ouve: "pq vc não me diz o q te aborrece?".
Se você fica na sua, ouve: "já tá aborrecida? Tudo te aborrece!".
É difícil....
Absolutamente tudo q vc faz é mal interpretado... Isso só piora tudo!
Será que é "cegueira" ou simplesmente não há interesse mais?
Prefiro imaginar que é cegueira...

quarta-feira, 23 de março de 2011

Queria a minha mãe...


Eu não entendo... e cansei de tentar entender.


Quanto mais eu conheço os homens, menos eu os compreendo...
Não há nada mais enigmático do que a alma masculina.
É difícil agradar algo que quase sempre é mais inconstante do que a água.
Eu achava que para ser feliz ao lado de uma companhia masculina, bastaria vc ser companheira, dedicada (em todos os sentidos) e acima de tudo mulher (no sentido subjetivo).
Em todos os meus relacionamentos eu sempre busquei ser tudo o que eu disse e um pouco mais: dava liberdade, ou seja, não prendia ninguem e sempre deixava-os livres para sair com amigos mesmo sem mim, nunca busquei mudar o outro, pois eram as pequenas diferenças que me atraíam (como se fosse um charme pessoal de cada um deles)... Enfim...
Mesmo tendo ser uma "super-mulher", ao meu ponto de vista, eu sempre falhava... Aliás, ainda falho!
As estórias saiam do romantismo e sempre tinham um final infeliz.
Não adiantava nada do que eu fizesse, sempre havia um final totalmente fora do que eu queria ou esperava.
Do contrário do poema de Camões, eu muitas vezes me senti solitária em estar acompanhada. E isso é péssimo!
Hoje já não sei mais se o problema eram eles, mas sim eu!
Não é possivel que eu esteja tão "certa" assim... O problema, é que nunca nenhum deles jogou abertamente comigo, então nunca pude ao menos tentar consertar as minhas falhas e mancadas. Covardia isso! Já entrei no jogo perdendo.
Queria tanto que fossem mais sinceros e menos enigmáticos, ai sim, eu não me sentiria tão idiota e com a auto-estima destroçada.
Talvez até me culparia menos e não criaria tantas expectativas inúteis... Não teria o coração esmagado, o ego assassinado e a alegria roubada. Não teria chorado tanto...
Definitivamente tô ficando cansada de tentar entender o que os homens querem afinal!
Tudo pode ser tão simples e prático, mas parece que faz parte da natureza masculina enigmatizar as coisas!
Acho que isso é derivado de uma profunda falta de sensibilidade...
Poxa, é tão difícil assim, ser franco, sincero e jogar limpo? Dizer com todas as letras o que quer afinal?
Sinceramente, tô cansada demais para tentar buscar essas respostas ou fazer com que me respondam...
Acho que vou mandar blindar o meu coração! Aliás o que sobrou dele...

quarta-feira, 16 de março de 2011

Burrice, traição e uma nova vida!


Hoje, reencontrei via msn uma antiga amiga, e no meio da conversa acabei refletindo sobre um episódio da minha vida, que muito me marcou e serve como uma "lição de vida". Para preservar a identidade dos envolvidos o nomes serão trocados.
A história é assim:
Eu tinha meus 16 anos e estava desfrutando da loucura do meu primeiro namoro!
Eu era completamente apaixonada pelo carinha. Ele tinha a minha idade, era bonitinho e tínhamos muitas afinidades. Resumidamente, pra mim aquilo era o amor da minha vida, ninguem poderia ser melhor que ele no mundo e nem em tempo algum. Para continuar  a estória o chamarei de Thomas.
Nessa mesma época eu tinha uma grande amiga. Uma amizade daquelas que você pensa em um dia contar para os seus netos o quanto você e sua amiga se divertiam. A chamarei de Cecília.
Na minha vida poucas eram as preocupações, a única coisa que me entristecia era a saúde frágil da minha mãe e alguns problemas de família, mas tirando isso, nada mais me aborrecia, tinha um namorado perfeito e amigos incríveis.
Meu namoro ia bem, até que resolvi fazer uma estupidez da qual me arrependeria amargamente...
Resolvi combinar com a minha melhor amiga - "Cecília" - de "testar" o quão meu namorado era fiel a mim! rs! Estúpida! Muito estúpida, eu sei! rs! 
Bom o resultado, não poderia deixar de ser um completo desastre!
Aconteceu o seguinte, em resumidas linhas: ele não era mto fiel não! rs! 
Mas eu tenho parcela de culpa nisso, vou explicar: tipo, a minha amiga era gatinha, o meu ex, era gatinho também, ambos cheios de hormônio! Então, através do meu ato estúpido, eu acabei atirando um ao outro, pois se um não olhava o outro "daquele jeitinho especial" eu acabei fazendo com que isso ocorresse.
Daí então meu namoro que estava bem, havia terminado, e concomitante ao término, ganhei uma bela galhada dupla! hahahahaha!
Hoje eu acho engraçado a cagalhança que eu mesma  fiz(sem querer - pois não queria mesmo que isso acontecesse), mas na época a minha reação foi o oposto!
Primeiro, duas pessoas de minha inteira confiança haviam me contado que meus "amores" estavam "se amando" (rs!), mas mesmo assim relutei em acreditar que aquilo havia ocorrido de fato... Até que me veio a confirmação dos fatos... A minha melhor amiga (até então), com muito pesar na consciência e num ato muito descente e corajoso resolveu me contar tudo! Não havia mais como não acreditar no que tinha acontecido.
Eu simplesmente S - U - R - T - E - I !!! Nossa! Fiquei completamente cega de ódio! Nem eu imaginei que seria tão colérica a minha reação caso isso me acontecesse um dia. Dei um verdadeiro ataque com a minha amiga, mas o meu ódio foi derramado "in natura" mesmo, no meu ex.
Corri pra casa, completamente possuída pela raiva, peguei várias cartinhas e outras coisinhas que o meu ex e mandava e parti para procurá-lo onde quer que ele estivesse.
Ao sair de caso e virar a esquina (indo em direção a casa dele), quem vinha no sentido oposto? rsrs! Um pirulito para quem não adivinhar! O dito cujo! Ele mesmo, o meu ex!
Ai que tudo ficou absolutamente "negro" na minha frente! Não lembro ao certo o que fiz, mas sei que foi um belo barraco, daqueles que hj em dia lotam o YouTube, com tudo que há direito: ofensas, gritaria, coisas que não deveriam ser ouvidas por terceiros e objetos voando! 
No fim daquele patético episódio pouco restara de mim... Muito menos do meu coração! 
Fiquei mal, muito mal mesmo, pela 2ª vez na minha eu experimentei o amargo sabor da depressão profunda... Não queria mais comer, não queria ver ninguem, mas procurava fingir que estava tudo bem, para não ficar tão feio pra mim... Chorei por dias a fio, perdi mais de uma semana de aula, eu simplesmente queria sumir! Fiquei tão mal que em um pouco mais de um mês eu cheguei a perder mais de 15kg! Isso é muuuuito, ainda mais se levar em consideração que tenho tendencia a engordar.
Passei meses para esquecer da minha primeira decepção amorosa (na verdade eu levei anos magoada com aquilo e nem podia ver os envolvidos, pq isso me aborrecia profundamente, mesmo já levando uma nova vida e com outros namorados), afinal, que menina imagina que o seu primeiro amor também vai se transformar na sua primeira grande fossa?
Até que um dia, eu acordei de saco cheio daquilo tudo, parei e pensei: "Ei! Estou me matando de tristeza a troco de que mesmo?". Foi quando percebi que estava perdendo tudo por absolutamente nada! Uma troca muito idiota, então resolvi mudar...
Comecei a enxergar tudo a minha volta novamente! E pude perceber que aquele não era o último garoto do mundo, e muito menos o melhor deles!
Daí então, viagei... Abri meu coração para novos amores... Conheci novos lugares. Fiz incontáveis novas amizades e pude perceber que o mundo não iria parar (jamais) cada vez que eu caísse, que caberia a mim (e tão somente a mim) levantar e seguir em frente!
Confesso, que passei muito tempo com o coração vazio, por medo de me magoar de novo e reviver aqueles dias amargos, mas fui muito feliz e descobri que ter alguem a quem amar é importante, mas nada é mais importante do que amar muito a você mesmo primeiramente.
Hoje em dia, estou com 25 anos, daqui a pouco completará uma década que tudo isso aconteceu e nesse tempo eu vivi tão intensamente que eu duvido que aquele garotinho tolo tenha tido metade das aventuras, encontros e sabores que eu tive na vida.
No final das contas, acabei reatando a amizade com a minha amiga, e hoje lembro de tudo isso rindo! rs! Pois se eu não tivesse passado por tudo aquilo, jamais teria vivido as inúmeras boas coisas que vivi e não me arrependo. 
Quanto a ele, menos de 2 anos depois do ocorrido, se meteu com uma mulher mais velha do que ele, que acabou engravidando... Ele casou com ela, teve um filhinho e vive uma vidinha muito limitada.... Muito longe dos dias maravilhosos que vivi apósaqueles dias horrorosos em minha vida!
Daí tiro a lição de que até as piores coisas que acontecem na nossa vida, no final nos levam a algo melhor, mas para ver isso dessa forma, dependerá de como você prefere enxergar a vida.
Seja otimista sempre! ;-)


terça-feira, 15 de março de 2011

E assim as coisas vão indo...


Tudo é tão morno...

Morno como o fim das chamas de uma bela fogueira!

Quase tão frio, quanto um coração vazio.

As vozes não cantarolam mais

Apenas murmuram baixinho

Baixo para que nem mesmo suas almas as ouçam

Parece que o silêncio está convidado a chegar.

Os sorrisos se foram...

Dos lindos lábio apenas restam uma expressão morta e silente.

Quase inconsciente...

Não há mais Sol e nem Luar lá fora.

Há apenas uma densa neblima que insiste em ficar.

Tudo é cinza azulado

Como se não houvesse mais cor alguma na palheta da vida.

Será isso não terá fim?

Espero que sim...